quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O submarino

O exemplar cidadão Paulo Portas, actual Ministro dos Negócios Estrangeiros e ex-ministro da Defesa, tem andado tão discreto que se diria ter o comportamento de um submarino que se desloca subrepticiamente, mas com valentia, nas águas agitadas da política lusitana (e internacional).

Quando se questionam tantos investimentos descabelados que arruinaram o erário público nacional é tempo de confrontar o cidadão Paulo (o Portas) com o extraordinário investimento por ele engendrado na compra dos ditos paquidermes marítimos.

Ah, onde estão os ditos submarinos? Por onde têm eles navegado? Quais as missões indispensáveis que têm realizado em prol do interesse nacional? Com dirigentes deste calibre a exemplaridade da cidadania não tem preço nem medida.

5 comentários:

cidadão curioso disse...

São submarinos virtuais, atuam nos interstícios da comunicação digital. Materialmente são monos que não servem para nada, como os carros que explodem nos filmes americanos: carcaças sem nada no interior. Mas vamos poder visitá-los. Por três euritos, se calhar podemos testar a nossa claustrofobia, quando vierem parar a Almada

A propósito de Portas, o homem defensor da lavoura, do partido das tradições como fundamento da nação. Referiu-se à retirada de importância das tradicionais festividades carnavalescas? Mas, se calhar o homem viaja muito em representação do país, ainda não se apercebeu desse lapso dos governantes intraportas

Silvares disse...

Este ministro comporta-se como um submarino. Não se vê e, de vez em quando, aparece apenas o periscópio fora de água...

cidadão curioso disse...

Podes crer, penso que está esperando que o cherne, outra luminária, rebente de gordura para lhe ocupar o Lugar. Esse Lugar é que vale a pena, não é objeto de controvérsia porque se situa lá longe e é mais bem pago e muito viajado.

the dear Zé disse...

se fosse uma batalha naval, era logo submarino ao funso, com o coiso lá dentro, de preferência.

Chapa disse...

Precisavam de ficar encalhados no fundo do Mar da Palha, os políticos deste país e não o submarino.