quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cidadania militante



Aqui se apresenta uma sequência de imagens que mostram um grupo de cidadãos militantes da cidadania exemplar enquanto montavam a exposição de Fotografia Panorâmica da autoria de Adelino Chapa (que disparou a máquina sobre estes trabalhadores incansáveis proporcionando-nos estas imagens).

De cima para baixo podemos reconhecer os cidadãos Zé Julião, Rui Silvares e Luís Miranda (o primeiro a 3/4 e os outros de costas, RS é o da careca), o cidadão Ivo com o seu boné e  respectivo sorriso, o cidadão Julião, de novo, em nítido esforço, numa pose digna de Atlas e, mais uma vez, Julião e o da cabeça de monge.

Finalmente as três fotos panorâmicas da baía do Seixal que constituem esta mostra.

A coisa merece uma visita, não só pela exposição mas também pelo bom ambiente e melhores serviços que são prestados aos cidadãos deste país naquele local (quase) idílico.

3 comentários:

cidadão em pânico disse...

Porque só mostram os ajudantes? Então e o artista, que nunca se vê? O artista morreu? É uma exposição póstuma?

Bem visto, parece mais uma nova seita n' a parede das lamentações! Um pastor com tonsura, um rabi de óculos fazendo devotamente as rezas autistas, outro de caracóis que parece ateu e um reggaenista que parece um filho do diabo. Isso sim, é um bando de surrealistas idólatras, que adoram as imagens profanas.

E chamam-lhe a baía do Seixal, um sítio fétido e lamacento, cheio de sardinhas em lata mortas e de ténis desirmanados, atascado de barcos ferrugentos!

Meus senhores, algo de muito estranho e inquietante se passa ness'a parede! Não tem quadros a óleo de canitos, de flores, de nenúfares azul/esverdeados. Nem nus poéticos, nada de criancinhas lamurientas, ausência de eléctricos amarelos. isso não é arte decente, é mais um ritual satânico!

Onde é que já se viu retratar a baía do Seixal esticadinha e espetá-la na parede? Leitores, se por um acaso de mau olhado ali passarem, batei três vezes com os nós dos dedos em madeira maciça de carvalho! Cá para mim limparam o sarampo ao artista e emparedaram-no. Senão para quê aquelas medidas que estão sempre a tirar?

Chapa disse...

Caro cidadão preocupado
O artista que não é grande artista, escondeu-se atrás da ferramenta e ignorou a atracção pela ribalta. Isto de ficar no caminho dos holofotes é mais próprio da obra em si do que do artista deste ofício. Confirmo que estou vivo(apesar das diversas tentativas do Passos e do Gaspar, que me querem matar à fome).
Assina o cidadão artista, Adelino Chapa

the dear Zé disse...

bem aventurados sejam os que assim oram junto à parede