quarta-feira, 4 de julho de 2012

Este gajo outra vez

Muito se falou da licenciatura de Sócrates, agora temos o estranho caso da do Relvas (ler aqui). Fica mais uma vez provado que conseguir um título académico não depende em exclusivo das capacidades individuais reveladas nos bancos da escola.

Relvas fez o seu curso num ano apenas. Ao que parece a sua experiência de vida justifica tão meteórica licenciatura, assim como se tivesse frequentado um curso das Novas Oportunidades mas só que numa instituição de ensino superior.

Pelo registo do seu percurso académico, Relvas foi sempre um aluno medíocre desde os tempos do ensino secundário até aos das várias tentativas falhadas em diferentes cursos superiores. Pelos vistos essa mediocridade acabou por ser convertida em excelência nas suas actividades partidárias (imagina-se).

Este governo acaba com a mama dos que pretendem fazer o ensino básico num ano, mas tem um dos seus figurões mais importantes com um curso superior instantâneo. Isto diz muito acerca do espírito da coisa.

Cidadão exemplar tira uma licenciatura num ano!

RS

3 comentários:

the dear Zé disse...

vocês têm mas é inveja seu limitados, de não terem as capacidades intelectuais destes adiantados mentais (até rima e tudo)

Silvares disse...

Este cromo não pára de nos surpreender.

cidadão irritado disse...

Pois a mim não me surpreende nada. A perspetiva de novo rico patego e espertalhaço tem sido uma constante desde a tal revolução dos cravos. Chegar a um cargo público tem sido, de uma maneira geral, o processo de subir na vida para os dirigentes e militantes partidários, arrecadando umas lecas, uns contactos e acesso aos círculos por onde escorrem as influências privilegiadas.
Funciona como dar o dinheiro a guardar aos larápios.
Mas, não sendo uma coisa nova, porque não se criam mecanismos de controle? Posso dar a resposta: porque é para continuar a mesma prática! Sendo assim, o que atinge o Relvas, atinge todo o governo e as forças partidárias que o apoiam, mais as que olham para o lado...

Este é mais um político sem ética nem perspetiva de serviço público, talvez menos cuidadoso, ou mais arrogante, ou mais mentecapto.