domingo, 20 de maio de 2012

cidadãos invadem World Press Photo



Hoje foi o último dia para se poder ver a colheita deste ano da exposição World Press Photo. Podem ver a enorme fila, com cerca de 1 hora de espera, para se poder entrar no edifício do Museu da Electricidade. No primeiro dia foi a mesma coisa, o que me levanta uma questão, porque diabo esta exposição de fotografia tem tanto sucesso entre nós, quando não somos grandes consumidores de arte em geral e de fotografia em particular? Será por um qualquer fascínio especial pela foto-reportagem, será uma atracção mórbida e irresistível por sangue e desgraças, será pela mediatização excepcional da coisa que é falada em todos os telejornais, será apenas por uma paixão genuína pela arte fotográfica?
Seja como for, não deixa de ser interessante ver toda aquela gente, aquele público tão, como dizer, heterogéneo, a saltitar de fotografia em fotografia. Mas lá que me faz confusão…

cidadão josé

3 comentários:

Silvares disse...

À pois é bebé!

Tás confundido mas, sempre te digo, que é melhor do que estares.... coiso (que também rima mas é uma grande asneirada).

Os tugas são assim, emprenham pelos olhos....

Silvares disse...

Olha o amigo Chapa!!!

cidadão pensativo disse...

Era um bom tema, caros cidadãos, para discutir.

Porque é que esta expo tem tanto sucesso? Há-de ser por várias razões certamente. Talvez porque as imagens têm um referente real que é caro ao pública mais vasto, sempre são imagens de algo e não conceitos mais ou menos artísticos. Por outro lado a qualidade técnica das imagens e da sua impressão, mais a escala a que estão feitas: as pessoas gostam de ver um trabalho que, no seu imaginário, é cuidadoso na feitura e espetacular nos resultados. Fica-se sempre com a impressão que quem faz o trabalho é profissional, tem saber. Existe também o lado exótico e de aventura, nomeadamente nas fotografias em cenários de catástrofe, que se liga ao lado voyer. Não esqueçamos também a divulgação e a constância do evento que contribui para lhe dar importância.

A partir daqui a discussão começaria mais a fundo e daria um bom colóquio.

Faz-se ou não?