domingo, 4 de março de 2012

homenagem sentida

altar dionisíaco, da série: i/e, caminhos na aldeia


(podia estar n'a parede, mas não está)


Esta imagem é uma homenagem do cidadão exemplar ao nosso exemplar ministro das finanças, Vítor Gaspar.
Só uma pessoa completamente alucinada por uma prática constante de licor bem carregado de álcool, consegue afirmar que Portugal está no bom caminho, no exato momento em que se sabe que os níveis de desemprego  e de recessão são superiores ao que o próprio governo previa. Níveis esses que eram já bastante negativos e que permitiam claramente perceber que a vida dos portugueses se iria arruinar.

Vítor Gaspar, agora percebemos o esgar constante de quem está com dores no abdómen! Será do fígado? Será do estômago?

Serve-te à vontade e carrega-lhe, que alivia a dor e permite entrar-se naquele mundo cor de rosa e ao contrário.
Se encontrares a Alice, deixa-te ficar, pode ser que te consigas aconselhar com o coelho atarefado (o outro)!


Luís, cidadão

6 comentários:

Silvares disse...

Discordo. Na minha opinião, o problema do cidadão ministro é, precisamente, drogar-se com trabalho e drogar-se sentado em gabinetes. Se viesse à tasca conviver com os esqueletos talvez mudasse o discurso e a perspectiva.

Chapa disse...

Parece-me que o exemplar Gaspar, merecia um fim igualmente exemplar. Recomendo-lhe a ingestão de um garrafão de licor de cicuta, para que o seu exemplo perdure nas bocas do povo.

luís, cidadão disse...

Não discordas nada, Silvares, não está dito que o sr Gaspar vem à tasca beber o que quer que seja. Ele bebe bebidas finas, néctares apurados, aromas divinais, como pessoa importante que é, mas sempre em companhias de gente importante, como ele. Só terias razão se a dor fosse da úlcera estomacal, ou intestinal. E aqui, depois de muito matutar, acho que o sr ministro não tem razão para uma úlcera. Quem gere um ministério como um jogo de deve e haver, não lhe tocando no bolso nem nas mordomias os erros que está cometendo, não tem úlceras. Se estivesse preocupado com os esqueletos ficaria com o estômago numa bola. Essa preocupação não existe, exatamente devido aos pressupostos do texto. Se se droga com trabalho, porque não faz as coisas bem? De acordo com as responsabilidades e objetivos inerentes ao cargo? Além disso, hoje nem precisa de pensar numa política, mesmo rasca, o FMI já lha deu. Logo, o esgar, só pode ser de fartura de outras coisas.

Chapa, pronto, como cidadãos exemplares não cheguemos a tanto. Basta uma overdose de frio, mal alimentado, na serra da Estrela, tal como a gente que vai patinando porque não tem dinheiro para remédios, para as taxas moderadoras, para aquecer as casas, para comprar comida de jeito.

Silvares disse...

Ora, se se droga como pode fazer as coisas bem? Está drogado! Toda a gente sabe que droga e trabalho não combinam, a menos que o teu trabalho seja vender droga...

luís, cidadão disse...

Pois, está certo. Mas o drogar com trabalho era metáfora, queria dizer trabalhólico. Se é viciado em trabalho porque não trabalha bem? Já não consegue?

Silvares disse...

Ser viciado não garante qualidade.